Cerca de 2,4 milhões de processos e documentos históricos do acervo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) serão digitalizados. O diretor de Patrimônio da Casa, Renan Lacerda, afirmou que esse procedimento é essencial para preservar a memória histórica do Palácio Tiradentes.
“Estamos retomando esse trabalho de digitalização dos arquivos do acervo histórico da sede do Legislativo. A Biblioteca e o Departamento de Pesquisa do Palácio já começaram a informatização dos processos, e nós temos diversos materiais importantes e muito antigos que precisaram ser restaurados”, explicou. Há documento como atas, por exemplo, que datam de 1950.
Além disso, o diretor frisou que a Casa vai priorizar os documentos mais recentes, por isso as primeiras atas a serem escaneadas serão as do período de 2013 a 2019. Só no ano de 2019, há 350 mil documentos; já entre 2013 e 2018, mais de 2,1 milhões. De acordo com Lacerda, o escaneamento dos documentos não somente melhora na questão da transparência, como também colabora com a sustentabilidade do prédio.
“Com certeza ter esses documentos na forma digital vai melhorar diversos aspectos no funcionamento da Casa. Será muito mais fácil encontrar documentos no sistema, e nós poderemos divulgar melhor o trabalho e o acervo da Assembleia”, destacou o diretor de Patrimônio.